sexta-feira, 18 de abril de 2008

Conferência conclusa

Outra mesa: Daniel Aarão Reis, Paulo Paranaguà, Kelly Araùjo, Anaïs Fléchet, Hervé Théry


O colóquio sobre o Brasil e o Atlântico Sul foi, creio eu, bastante bom, graças à colaboração de alto nível dos colegas e da presença atenta dos pesquisadores e estudantes.
Ficou faltando alguém da África do Sul (mas haverá um especialista com um capítulo sobre o país nas Atas que serão publicadas) e mais gente sobre a Argentina (idem ). No final das contas, o balanço só aparecerá daqui dois ou três anos: quando tiver saído o volume com as conferências e, sobretudo, quando um colóquio peso pesado na Inglaterra ou nos EUA retomar a temática, mostrando que o Atlântico Sul é uma área histórica e cultural com sua própria especificidade. Se isso não acontecer, a coisa toda continuará mal parada.
A foto acima, no anfiteatro Liard, na Sorbonne, registra o final da primeira sessão da tarde da sexta-feira dia 11. Beatriz Mamigonian (Universidade Federal de SC - Yale) pega o material dela; atrás, o vulto do embaixador Alain Rouquié (presidente da sessão);do lado direito, com uma gravata vermelha, Michael Zeuske, da Universidade de Colônia (Alemanha); ao lado dele Júnia Furtado (Federal de MG); no primeiro plano à direita, Nuno Monteiro da Universidade de Lisboa; na frente da mesa, com os papéis na mão, Joseph Miller, da Universidade de Virginia; ao lado dele, de costas, vosso criado; depois à esquerda, Katia Mattoso ajustando os óculos, Ernestina Carreira (Universidade de Provence) e Serge Gruzinski (École de Hautes Études e CNRS); (e tem gente que diz que ponto-e-vírgula não serve para nada!). No fundo, o quadro de
Richelieu, reitor e reformador da Sorbonne, por Philippe de Champaigne. A foto, de que gostei porque o mostra o movimento das sessões e porque ninguém faz pose, é de José Manuel Santos Pérez, da Universidade de Salamanca.


2 comentários:

Anônimo disse...

Caro e nobre Prof. Alencastro,

Gostaria de deixar um registro sobre o meu imenso interesse ao tema, sua abrangência e importância, porque, como muitos, sinto que me enquadro no conceito de América Latina, mesmo sendo neto de italianos, mas gostaria de entender a dimensão do “conceito meio obsoleto de América Latina”.
Gosto de visitar a sua casa aqui e por vezes tenho deixei algumas opiniões contrarias, mas tenho respeito e estima pela vossa pessoa.
Sds,
JSB

Anônimo disse...

Belo post LF, fazia tempo que não passava por aqui e fiquei feliz/orgulhosa de ver o resultado do congresso sobre o Atlântico Sul, cuja programação circulou bastante entre nós dando muita vontade de estar entre vcs. Abraços do lado de cá do Atlântico Sul.